"Iorczar" é tornar o mundo um lugar melhor

/ 20:36
"I keep saying yes... and nothing less!"
Boa noite, leitores!

  Depois de algum tempo, estou de volta para esse blog. Isso não quer dizer que eu tenha parado de produzir arte, muito pelo contrário: tenho, é, produzido bastante coisa. Só preciso migrar de vez do facebook para cá e fazer com que, definitivamente, meus textos e ideias sejam congruentes a um formato mais adequado de exibição.

  Mas é isso aí, vamos lá para o nosso tema de hoje: "por que você deve reservar um minuto do seu dia para ouvir Tiago Iorc".
  A história começa do ponto em que eu, um mega fã desse artista repleto de qualidades que é o Tiago, me encontro hoje, após dois shows já presenciados, cada vez mais envolvido pela música e pela postura que esse artista demonstra durante sua turnê "Voz e Violão", que vem rodando o Brasil todo.
  Para todos aqueles que já tiveram a oportunidade de irem a um concerto dele, o que venho apontar a seguir não é, de fato, novidade. Mas para quem nunca ouviu falar do "Ti", não conhece sequer uma música, e está procurando algum som de qualidade, essa é a chance de se agarrar à arte desse artista completo. Confiram, abaixo, alguns argumentos que favorecem meu intuito de apresentar-lhes esse texto:

1) Música nacional com muita originalidade. Apesar de boa parte de suas canções ser composta em inglês, Iorc consegue sintetizar uma gama de sentimentos que atravessa a barreira linguística com extrema facilidade. Àqueles que procuram ler as letras de cada composição nova que ele compartilha com os fãs, logo percebe o quanto de seu coração está sendo doado para que a compreensão de sua arte consiga alcançar o norte de Austin até o sul de Curitiba. Acompanhe o trecho abaixo, de "Story of a Man", hit de seu segundo álbum de estúdio, titulado "Umbilical":

 
"You spend most time
  Searching for the love that'll be       
  searching for your love
  You love to save your love for love
  Spend more time loving."

  "Você passa mais tempo
  Procurando o amor que vai estar
  à procura   de   seu amor
  Você ama para salvar o seu amor por amor
  Passe mais tempo amando."


Quem nunca precisou dar uma freada na vida e perguntar a si mesmo: "por que é que eu sou assim desse jeito, tão apressado, tão queixador, tão estressado?". No questionamento de nossas atitudes cotidianas, podemos apontar na música reflexões que nos auxiliam a sentir a verdadeira essência das coisas, e perceber que, de uma forma ou de outra, de nada nos será útil chegar a um objetivo tão almejado na vida se não aproveitarmos todos os valores positivos e negativos que vem agregados a qualquer ímpeto que nos move enquanto seres que transformam sua própria história de vida.

2) O senso de humildade musical. Diferente dos artistas que se colocam em pedestais impossíveis de serem alcançados por nós, meros mortais, Tiago faz questão de tirar foto com todos os fãs após seus shows, pede para que escolhamos músicas durante suas apresentações e interage com a plateia de maneira única, indo desde indagações sobre a origem de cada um dos expectadores ali presentes, até dividir o público em diferentes coros (a la Teatro Mágico) para que ele possa contribuir para o espetáculo tanto quanto o cantor/compositor/violonista. "Mas é porque ele tem poucos fãs e está no começo de carreira". Pode até ser, eu não posso descartar fatores como os lugares relativamente pequenos nos quais ele se apresenta e o número de pagantes. Apesar disso, nada diminui o esforço desprendido pelo artista para que cada pessoa ali sinta-se especial, tendo em vista que muitos outros profissionais da mesma área - às vezes até menos famosos do que ele - não fazem muita questão de trazer seus fãs para tão perto do palco assim.

3) A perseverança e o trabalho duro nos levarão diretamente à realização de nossos sonhos. Assim como as mensagens positivas encontradas em cada uma de suas canções, observamos também o esforço desprendido por Tiago para que o usuário tenha sempre a melhor experiência possível, seja só com um violão e um fluke, ou acompanhado de banda/orquestra. Longe de produzir um folk que seja moldado aos padrões midiáticos de seus contemporâneos, Iorc traça um trilha diferente no mercado musical: do começo de sua carreira, onde seu estilo pop fazia jus às músicas que acompanharam tantas produções da Rede Globo, voltadas, principalmente, para o público adolescente, até esse amadurecimento sonoro e o processo de introspecção e conhecimento do próprio instrumento vocal, visando composições mais profundas e com harmonias distintas, podemos afirmar que, juntamente com seu público, o curitibano também evoluiu enquanto artista e, sobretudo, como pessoa pública.

  Se, após esses fatores que indiquei, você ainda não se sentir nem um pouco interessado pelas músicas, não há nenhum problema. Ninguém é obrigado a gostar de nada, e meu texto tem como objetivo introduzi-los a esse mar de amor musical no qual já estou envolto desde muito tempo.
  Apreciar as composições do "Tite" tem-me feito perceber o quanto a vida é perfeita por si só, que cada um de nós é uma pequena parcela de um todo muito maior, e que "as peças vão voltar, pra mesma caixa no final do jogo".
  Se você, assim como eu, procura por um pouco de paz e reflexão quando desprende de seu tempo para apreciar qualquer instância de arte, fica meu conselho: perder alguns minutinhos de sua vida para conhecer o trabalho desse cantor pode fazer com que você ganhe muito mais do que pensa conseguir, no futuro.
  Como diria o próprio Tiago:


  "Oh let yourself in
  it's all he's thinking about
  Let Yourself in
  now he's singing out loud
  Uh-hu, I'm feeling like my life
  has just begun..."



  Obrigado pela leitura. Como ouvi da boca dele hoje, em seu show no Teatro Colinas, aqui  em São José dos Campos-SP: "Eu só estou aqui por vocês, obrigado por deixarem fazer o que quer que estivessem fazendo para vir apreciar meu trabalho."

Grande abraço!


"I keep saying yes... and nothing less!"
Boa noite, leitores!

  Depois de algum tempo, estou de volta para esse blog. Isso não quer dizer que eu tenha parado de produzir arte, muito pelo contrário: tenho, é, produzido bastante coisa. Só preciso migrar de vez do facebook para cá e fazer com que, definitivamente, meus textos e ideias sejam congruentes a um formato mais adequado de exibição.

  Mas é isso aí, vamos lá para o nosso tema de hoje: "por que você deve reservar um minuto do seu dia para ouvir Tiago Iorc".
  A história começa do ponto em que eu, um mega fã desse artista repleto de qualidades que é o Tiago, me encontro hoje, após dois shows já presenciados, cada vez mais envolvido pela música e pela postura que esse artista demonstra durante sua turnê "Voz e Violão", que vem rodando o Brasil todo.
  Para todos aqueles que já tiveram a oportunidade de irem a um concerto dele, o que venho apontar a seguir não é, de fato, novidade. Mas para quem nunca ouviu falar do "Ti", não conhece sequer uma música, e está procurando algum som de qualidade, essa é a chance de se agarrar à arte desse artista completo. Confiram, abaixo, alguns argumentos que favorecem meu intuito de apresentar-lhes esse texto:

1) Música nacional com muita originalidade. Apesar de boa parte de suas canções ser composta em inglês, Iorc consegue sintetizar uma gama de sentimentos que atravessa a barreira linguística com extrema facilidade. Àqueles que procuram ler as letras de cada composição nova que ele compartilha com os fãs, logo percebe o quanto de seu coração está sendo doado para que a compreensão de sua arte consiga alcançar o norte de Austin até o sul de Curitiba. Acompanhe o trecho abaixo, de "Story of a Man", hit de seu segundo álbum de estúdio, titulado "Umbilical":

 
"You spend most time
  Searching for the love that'll be       
  searching for your love
  You love to save your love for love
  Spend more time loving."

  "Você passa mais tempo
  Procurando o amor que vai estar
  à procura   de   seu amor
  Você ama para salvar o seu amor por amor
  Passe mais tempo amando."


Quem nunca precisou dar uma freada na vida e perguntar a si mesmo: "por que é que eu sou assim desse jeito, tão apressado, tão queixador, tão estressado?". No questionamento de nossas atitudes cotidianas, podemos apontar na música reflexões que nos auxiliam a sentir a verdadeira essência das coisas, e perceber que, de uma forma ou de outra, de nada nos será útil chegar a um objetivo tão almejado na vida se não aproveitarmos todos os valores positivos e negativos que vem agregados a qualquer ímpeto que nos move enquanto seres que transformam sua própria história de vida.

2) O senso de humildade musical. Diferente dos artistas que se colocam em pedestais impossíveis de serem alcançados por nós, meros mortais, Tiago faz questão de tirar foto com todos os fãs após seus shows, pede para que escolhamos músicas durante suas apresentações e interage com a plateia de maneira única, indo desde indagações sobre a origem de cada um dos expectadores ali presentes, até dividir o público em diferentes coros (a la Teatro Mágico) para que ele possa contribuir para o espetáculo tanto quanto o cantor/compositor/violonista. "Mas é porque ele tem poucos fãs e está no começo de carreira". Pode até ser, eu não posso descartar fatores como os lugares relativamente pequenos nos quais ele se apresenta e o número de pagantes. Apesar disso, nada diminui o esforço desprendido pelo artista para que cada pessoa ali sinta-se especial, tendo em vista que muitos outros profissionais da mesma área - às vezes até menos famosos do que ele - não fazem muita questão de trazer seus fãs para tão perto do palco assim.

3) A perseverança e o trabalho duro nos levarão diretamente à realização de nossos sonhos. Assim como as mensagens positivas encontradas em cada uma de suas canções, observamos também o esforço desprendido por Tiago para que o usuário tenha sempre a melhor experiência possível, seja só com um violão e um fluke, ou acompanhado de banda/orquestra. Longe de produzir um folk que seja moldado aos padrões midiáticos de seus contemporâneos, Iorc traça um trilha diferente no mercado musical: do começo de sua carreira, onde seu estilo pop fazia jus às músicas que acompanharam tantas produções da Rede Globo, voltadas, principalmente, para o público adolescente, até esse amadurecimento sonoro e o processo de introspecção e conhecimento do próprio instrumento vocal, visando composições mais profundas e com harmonias distintas, podemos afirmar que, juntamente com seu público, o curitibano também evoluiu enquanto artista e, sobretudo, como pessoa pública.

  Se, após esses fatores que indiquei, você ainda não se sentir nem um pouco interessado pelas músicas, não há nenhum problema. Ninguém é obrigado a gostar de nada, e meu texto tem como objetivo introduzi-los a esse mar de amor musical no qual já estou envolto desde muito tempo.
  Apreciar as composições do "Tite" tem-me feito perceber o quanto a vida é perfeita por si só, que cada um de nós é uma pequena parcela de um todo muito maior, e que "as peças vão voltar, pra mesma caixa no final do jogo".
  Se você, assim como eu, procura por um pouco de paz e reflexão quando desprende de seu tempo para apreciar qualquer instância de arte, fica meu conselho: perder alguns minutinhos de sua vida para conhecer o trabalho desse cantor pode fazer com que você ganhe muito mais do que pensa conseguir, no futuro.
  Como diria o próprio Tiago:


  "Oh let yourself in
  it's all he's thinking about
  Let Yourself in
  now he's singing out loud
  Uh-hu, I'm feeling like my life
  has just begun..."



  Obrigado pela leitura. Como ouvi da boca dele hoje, em seu show no Teatro Colinas, aqui  em São José dos Campos-SP: "Eu só estou aqui por vocês, obrigado por deixarem fazer o que quer que estivessem fazendo para vir apreciar meu trabalho."

Grande abraço!


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- Antagonismo já no título do texto?
- Não sei nem se posso iniciá-lo com um diálogo, caro leitor imaginário, devido minha preocupação excessiva com a gramática que custo a podar sempre que posso, quem dirá promover um título decente.
- Diga logo o que tem a dizer, não aguentamos mais sua prolixidade...
- Ah, se enxergue, até o seu vocabulário vem de dentro da minha cabeça, oras.
- Andiamo! (...)

  Tenho sonhado bastante, ultimamente. Esses sonhos quase sempre envolvem pessoas que já fizeram ou fazem parte de meu cotidiano, em sua maioria mulheres que, por sua vez, compõem o grupo daquelas pelas quais eu já tive um apreço ímpar em algum espaço-tempo (não vá se empolgando, achando que irei compartilhar aqui todas as porcarias indecentes que transbordam a cabeça da maioria das pessoas).
  O que desejo promover, desde já, é uma reflexão sobre a realidade que nos insere como seres atuantes em uma sociedade heterogênea, que engloba indivíduos com anseios e opiniões diferentes, e nos agrupa em perfis econômicos, físicos e psicológicos específicos. É até difícil mensurar quantas vontades são capazes de habitar o mesmo recinto, simultaneamente, sem que algo explosivo aconteça.
  Aponto isso pois, que são os sonhos senão representações de fatos e visões sobre o cotidiano e a interação entre os diversos tipos de personagens com os quais dialogamos internamente?!
  Eu sei, par(é)ce loucura o que estou dizendo, e nem tenho o know how necessário para avaliar a relação entre os sonhos das pessoas. Ou seja, tudo que proponho a debater, embaso por experiência própria, e isso acaba distorcendo boa parte das constatações. Porém, sinto que minha capacidade de compreender que existe sim, uma conexão extracorpórea entre todos nós, e que a sonhar é uma maneira de promover interação entre esses diferentes universos; vem crescendo gradativamente desde o começo deste ano, e não consigo simplesmente deixar que o processo se desenrole sem que nenhuma palavra escorra da minha boca.
  O outro ponto a ser discutido é, creio eu, de maior complexidade, e talvez mostre-se de maneira ainda menos palpável, que é a relação entre os conflitos internos que envolvem estes sonhos, que acabam formando parte da personalidade de cada um; com a observação de grandes problemas que a sociedade vem enfrentando já há algum tempo, principalmente no Brasil, onde podemos citar tamanha corrupção por parte de nossos comandantes políticos, desigualdade social proveniente de uma má distribuição de renda, violência, etc.
- Como assim? Você está querendo dizer que a maneira como sonhamos e a estrutura de nossos sonhos tem influência direta no jeito como nos comportamos com os outros, e até com nossa formação de caráter?
  Exato. Na impossibilidade de não citar Inception (2010), tomo partido de alguns debates já desenvolvidos para fomentar, aqui, a questão que vem me deixando inquieto desde que comecei a sonhar sem parar: é possível manipular, de alguma forma, esse inconsciente coletivo, através dos sonhos? Que impacto isso traria para a sociedade, tendo em vista que essa "tecnologia" seria, obviamente, exclusiva a determinadas pessoas especializadas no assunto?
  Nada disso é novidade, eu sei. Departamentos de Propaganda e Marketing das mais variadas empresas já desenvolvem, há séculos, maneiras de convencerem seus clientes a adquirirem seus produtos/serviços, através do uso da psicologia aplicada aos meios de comunicação em massa. Na verdade, é necessário refletir sobre a prática de um uso benéfico da análise, através de uma interpretação de como essa relação entre o sonho e o indivíduo pode colaborar para o crescimento pessoal e a descoberta de necessidades e capacidades não desenvolvidas até aquele momento.
  Minha sede por respostas nesse campo da pesquisa dos sonhos é infindável. Sou praticamente um bebê no assunto, e isso fica claro em minha dificuldade em tentar interpretar, by myself, qualquer obra de Jung ou Freud. Porém, minha facilidade na escrita tem ajudado um bocado na expressão de tais inquietudes, e a relação com a música também exprime, sazonalmente, algum sentimento desconhecido ou suspiro de arte, todos estes aspectos que estão relacionados diretamente com a análise psicológica de um Denis como ser humano, agente ativo de sua história (termo creditado inteiramente à Marta, ex-professora de História/Filosofia/Geografia, amiga de anos, que possuía - e creio que ainda possui - grande conhecimento sobre os assuntos que envolvem o "eu" e o "nós". Digo "ex", pois espero que até agora ela já tenha se aposentado, todo mundo merece um descanso em algum momento da vida).
  Agradeço pelo tempo dedicado à leitura, e deixo aqui o convite a qualquer comentarista descompromissado, que queira deixar expressa, aqui, sua opinião ou visão sobre a interação do ser humano com sua capacidade de produzir sonhos.
  Besos.



Caros leitores,

Estou, finalmente, de volta ao cunho da escrita. Em verdade, nunca abandonei-o, apenas reservei-me ao direito de publicar meus textos de uma maneira mais informal, que é como venho fazendo pelo meu facebook. Mas a poesia não espera, é leve, fugaz, liggera...
Meu contentamento tem motivo: surgiu-me uma nova paixão. Ora, pois, senão por ela, por qual caminho deveria eu trilhar minhas tortuosas palavras, meus anseios, meus sons?!
Bom, chega de falar. Espero que apreciem o poema.

Constatei
Que teu sorriso não me serve
Nem tua dor, me cabe

Admirei por longa data minha projeção em você
Fantasiei personagens, enganei a libido
Sacramentei

Fiz-te intocável, inalcançável, infinita
Exaltei tanto e mais além
Pra te perder na esquina do verso, arisco
Implacável
Impossível

Adoto, agora, n'outro padrão
Novo traço, novas métricas
Respeito, reciprocidade, carinho
Buscando, à frente do ego, de tudo
Sinceridade

Não te desapontes, peço
Pois serei teu eterno menino
Como um filho à mãe recorre
Tarde qualquer apareço
Refeito
Tinindo
Chorando, vivido

Bastam-me, por vez, os esforços
Dedicados às mudanças, aos pontos... ao, até então, novo parágrafo
Intrometido
De sopetão
Meu

Meu tempo, minha vez, minha história
Chega de rima, eu quero é suar pra valer
Deixar com que encontrem-me acabado, sorrindo
Sem estresse
Nem comprometimento
Só...

Satisfação.

Satisfação - Denis Fonseca


Como de costume, deixo alguma música ao fim de tudo. É como um cigarro após o sexo.
Do compositor e intérprete brasileiro, Iorc.
Obrigado pelo tempo dedicado à leitura.
Abraços!

A poesia prevalece

by on 07:16
Caros leitores, Estou, finalmente, de volta ao cunho da escrita. Em verdade, nunca abandonei-o, apenas reservei-me ao direito de publicar...
a▪mor (ô) sm. 1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa. 3. Inclinação ditada por laços de família. 4. Inclinação sexual forte por outra pessoa. 5. Afeição, amizade, simpatia. 6. O objeto do amor (1 a 5).

   Durante toda a história das civilizações - e por que não desde antes mesmo dela?! - o homem vem buscando explicações, definições que exprimam em gestos o que a palavra insiste em (vão) confundir.
   E em respeito ao leitor, venho expressar aqui o mais íntimo desse sentimento que aflora mais cedo ou mais tarde todos nós, de modo a torná-lo deglutível o suficiente para se enquadrar nesse contexto melancólico no qual bóiam as minhas palavras: o meu amor.
   Porque sim, ele existe. E regozijo-me diante desse fato! Pois creio que ninguém possa viver tranquilamente sem o incômodo de amar alguém, de desejar algo que não seja de sua própria natureza e que tenha vontade própria, uma essência que compartilha em natureza o impulso de se completar no outro, afim de responder algumas dúvidas que carregamos desde a infância nas quais nossos pais não podem se encaixar.



" Ela faz cinema
  Ela faz cinema
  Ela é a tal
  Sei que ela pode ser mil
  Mas não existe outra igual "

- Chico Buarque





   Acredito que todos os românticos enxerguem suas musas como seres dignos de infindável admiração, e como bom romântico que sou, comigo não é diferente. Definitivamente.
   Talvez para alguns, isso possa desvalorizar a origem e a maneira como surgiram todos os devaneios e impulsos de escrever, mas não para mim. Creio que o amor de cada pessoa é ímpar em forma e conteúdo, já que mesmo querendo que meu coração se infle ao máximo em todas as ocasiões, não posso deixar de admirar tantos amores que já se demonstraram mágicos no decorrer de minha vida.

   Enfim, no final de todo este processo, ainda fico com a dúvida que sempre me acompanhou desde que descobri que tenho com alguém uma afinidade que atravessa minhas baixas capacidades sensoriais: é possível amar sem sofrer? Tentar se completar sem perder sua essência?

  Sinceramente?! - não sei.

  Com meus quase vinte anos de experiência em como acabar frustrado e solitário, tenho que admitir que possivelmente eu venha trilhando o caminho errado em direção a minha felicidade no campo afetivo.
  E eu sonho com alguém que está realmente distante de mim, até porque eu nunca consegui me fazer próximo, pois é incrivelmente difícil cruzar o abismo que criei entre a gente.

  Deixo o amargurado leitor agora com uma música que fala bastante sobre esse papo todo sobre amor de uma forma encantadora e profunda, da banda norte-americana Dave Matthews band.
  Degustem: Crash Into Me.


   Mais uma vez agradeço à atenção de cada pessoa que dedica parte de seu tempo lendo tudo que tenho a dizer. Se existe um escritor, é porque existem leitores.

Au Revoir.

Amor Fati

by on 17:58
a▪mor (ô) sm . 1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a u...

  Caros leitores (imagino eu que alguém na face da Terra tenha perdido algum tempo de sua vida para ler essas informações desimportantes e "peripéticas"), devido ao agravamento de minha insanidade poética-mental, prosto-me diante vocês para que conheçam um pouco mais do universo que há dentro de mim, a fim de que possam assimilar - ou não - idéias e pensamentos  intrigantes e sinceros.
  Se for do feitio do narrador que agora lhes informa desse grande acontecimento artístico e cultural para a sociedade contemporânea que é a criação e manutenção desta, por enquanto, insignificante página virtual de compartilhamento de experiências, manter postagens periódicas com o propósito de alimentar cada libido sentimental que aqui se encerra, que assim seja!
  Que me acompanhem os neologismos e o pedantismo necessários para que os receptores compreendam bem cada entrelinha e aforismo deslumbrados no decorrer das histórias homéricas do jogo de palavras que é, em suma, a vida.

  Para começar, deixo-lhes com o espetacular ator já falecido Paulo Autran, que soube exprimir minimalisticamente através do poema "Meus Oito Anos", de Casemiro de Abreu, a saudade dos tempos de menino que acredito que grande parte de nós já tenha sentido algum dia dentre nossos devaneios matreiros do cotidiano traiçoeiro.

A Paulo Autran e a vocês, com carinho.
Muito Obrigado.



Do Autor para: O Leitor

by on 21:08
  Caros leitores (imagino eu que alguém na face da Terra tenha perdido algum tempo de sua vida para ler essas informações desimportantes ...